sábado, 16 de janeiro de 2016

MTE: Pedidos para as áreas fiscal e de apoio serão reapresentados

O Ministério do Trabalho deverá reencaminhar até o fim de maio ao Ministério do Planejamento os pedidos de concursos para a auditor-fiscal do trabalho e para cargos da área administrativa. As solicitações haviam sido enviadas no ano passado, mas deverão ter que ser reapresentadas, conforme orientação do Planejamento após o anúncio da suspensão dos concursos, em setembro do ano passado.Para auditor, cujo requisito é a formação superior em qualquer área e a remuneração inicial é de R$16.116,64, a solicitação foi de 847 vagas. A autorização chegou a ser anunciada pelo ex-ministro do Trabalho, Manoel Dias, em diferentes oportunidades, mas não se consolidou em função da suspensão dos concursos federais. Após o anúncio da suspensão, porém, o Planejamento admitiu a possibilidade de autorizar novos concursos, em casos de emergência ou grande necessidade.
O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (Sinait) defende o preenchimento das mais de mil vagas ociosas na carreira. Entretanto, segundo os parâmetros da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a defasagem é de mais de 5 mil servidores. Entre os efeitos decorrentes do déficit está o prejuízo ao combate à sonegação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e à informalidade no mercado de trabalho.
No caso da área de apoio, o ministério solicitou 1.177 vagas, das quais 951 para agente administrativo, de nível médio, com ganhos iniciais de R$3.442,22 (o valor inclui R$373, referentes ao auxílio-alimentação, assim como no caso de auditor). As outras 226 vagas pedidas são para cargos de nível superior. Foram 64 para técnico em assuntos educacionais, 60 para administrador, 60 para assistente social, 25 para contador, sete para técnico em comunicação social, seis para economista, três para bibliotecário e uma para sociólogo. Para esses, os iniciais são de R$4.888,02.
Para o setor, a intenção inicial do ministério era realizar o concurso no segundo semestre deste ano. A expectativa agora é que ao menos a autorização seja concedida neste prazo. Um dos fatores que podem ajudar na conquista da permissão é a elevada carência de pessoal, equivalente ao dobro da quantidade de vagas solicitadas, de acordo com a vice-presidente do Sinait, Rosa Jorge.

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