Prezados amigos
concurseiros e simpatizantes,
É uma alegria voltar a
escrever por mais uma semana. Minha tarefa é como a de vocês: dia-a-dia, semana
a semana, até conseguirmos o nosso objetivo. O seu, passar; o meu, receber o
seu e-mail com a boa notícia. Mas
aceito e-mails intermediários com as
crises, dores etc. Vamos conversando no trajeto, não?
Quanto aos
"simpatizantes", o termo é parte de uma "associação" que
tenho no coração: a Associação de Corredores, Concurseiros e Simpatizantes
(ACCS). Ainda vou montá-la, com carteirinha e tudo. O tempo dirá. Já temos atualmente o WDPTS – William Douglas Personnal Trainer System, que você
se inscreve na minha página (onde vários concursandos curaram depressão e/ou
emagreceram, e estão se sentindo bem melhor. Experimente).
Em breve, virá a nova
página na web, com outros programas:
o WDPMS e o PEPP. Como pode ver, gosto muito de estar entre gente de garra e fé
como você, concursando (ou simpatizante) que me lê agora. Ah! Esclareço: WDPMS
é o William Douglas Personal Mind System e PEPP é o Programa de Enriquecimento Pessoal Progressivo. Claro que falarei deles aqui, em breve.
E não temo que você ache essa sopa de letrinhas muita coisa porque concursando
lida com sete, 10, 15 matérias com os pés nas costas (se você ainda não está
lidando, não se preocupe: isso é um processo evolutivo).
Não se assuste achando que
é muita coisa. As técnicas para passar estão nos livros Como Passar e em seu resumo, o
Guia de Aprovação em concursos. Os
demais livros e os demais programas (WDPTS, WDPMS, PEPP etc) são acessórios.
Essa coluna, o orkut e a
minha página são pontos de contato, orientação, motivação etc. Os artigos são
formas de reprisarmos assuntos importantes ou, como é o caso hoje, aprofundarmos alguns itens, coisa que não
se recomenda no livro, para que ele não fique volumoso demais e atemorize os
não-iniciados.
Assim, recomendo a leitura
de um dos dois livros básicos e, em paralelo, terei gosto em ter você
participando das demais atividades e programas. E não pense que estou falando
isso para vender livro. Eles já estão indo bem. Falo, aqui, apenas para que
você não ache que isso é um saco sem fundo. Não é. Passar em concursos é, ao
contrário do que mentiram para você, fácil. Repito: não é difícil. É fácil. É
trabalhoso, demorado, mas as regras são claras e você pode fazer isso. Se
quiser e pagar o preço, vai passar. Não tem risco de não passar. É uma questão
de tempo e trabalho bem-executados, como falo nos "mantras".
Quando falo nos novos
"programas" (físico, mental, financeiro), alguns podem estar achando legal (obrigado), outros rindo (obrigado) e outros me
achando maluco (obrigado). Aviso, desde já, duas coisas: também estou
escrevendo minha Autobiografia Não autorizada - Parte I (a pedido dos amigos da
comunidade no orkut). Segunda coisa: nela está escrito: sempre que fazia algo e
me chamavam de maluco, Deus me abençoou e consegui sucesso.
Já escrevi aqui que você
deve estar sendo chamado de "maluco" por uns sujeitinhos (com todo
respeito) que não estão apostando em você, ou desancando os concursos públicos. Deixa os "caras" e vá jogar seu
jogo. Mas tudo isso é conversa entre amigos e ainda não é o assunto de hoje.
Esta semana recebi um e-mail de uma concurseira que estava há
vários anos estudando. Já tinha sido reprovada injustamente, já tinha amargado
todas e me avisou que agora passou e
está com posse marcada para março. É assim que acontece. Todas as semanas recebo
notícias assim. Estou esperando a sua. Se você jogar o jogo, acontece.
Informo que também tenho
outros objetivos: que você seja feliz (pode parecer esquisito aos seus ouvidos
agora, mas é muito mais importante que passar ou não) e que você participe da
grande revolução que torço aconteça em breve etc. Mas esses ainda são outros assuntos. O
de hoje é um dos e-mails que recebi
esta semana e desejo compartilhar com vocês. Naturalmente, a privacidade do seu
autor está preservada. Eis o texto:
"Olá
amigo, seu livro tem me ajudado muuuuuito mesmo. Eu já escrevi para você num
momento de desespero, quando reprovei na prova física de um concurso no ES. Mas
aquele concurso até hoje não deu em nada para ninguém!!!
Hoje
estou estudando, feliz da vida e cheio de esperança para passar no TRF 2ª
Região !!!
Um
grande abraço e paz do Senhor.”
“X"
Agora, minha resposta:
"X”,
Reprovações
são parte do processo. Anime-se. E torça para que o concurso do ES funcione
para quem já passou. É melhor assim. O seu virá em breve. Na hora certa.
Espero
que o desespero não te alcance mais. Você não merece. Não deixe, então.
Estude
para o TRF, treine, siga o livro etc.. Mas faça outros concursos também. Estou
orando por você.
Boa
sorte e mande-me notícias.
Abraço
fraterno e paz!
“William
Douglas"
Muito bem, vamos a alguns
comentários:
Pode ser que o amigo tenha
falado: "Mas aquele concurso até hoje não deu em nada para
ninguém!!!", apenas se consolando no sentido de que não sofrer com a
reprovação já que não seria chamado mesmo. Mas a sensação que tive foi o velho
"se não é meu, não vai ser de mais ninguém", que já resultou em
tantos julgamentos no Tribunal do Júri. E isso me motivou a trocar idéias sobre
o assunto aqui na coluna.
Primeiro: esse sentimento
de mágoa e raiva em relação a uma reprovação é normal num primeiro momento, mas
deve passar. As reprovações devem ser vistas como parte natural do sistema e
como fonte de aprendizado. Não devemos ter ressentimentos, mas sim aprender com
elas. No caso, ainda pode ter havido um sentimento de inveja (ou outro nome
melhor) em face dos que passaram.
E não pensem que é só
pessoa "malvada" que tem isso. Os momentos de mesquinharia ou
sentimentos não nobres aterrorizam a todos, não apenas a alguns. Não deve ser de sua época, mas na minha havia um desenho animado infantil chamado de Bom-Bom e Mau-Mau.
Engraçadérrimo, mas reconceituosérrimo também. O Bom-Bom era o típico anglo-saxão – alto, loiro, atlético, sorridente, bonzinho e cavalheiro toda vida. O Mau-Mau era baixinho, feio, moreno, mais ou menos um Danny DeVito mexicano. Só fazia analhice. Claro que era um enlatado norte-americano, mas o conceito continua: existem pessoas boas e pessoas más. E isso, colegas, é uma grande tolice. Existem pessoas, apenas. O Bom-Bom e o Mau-Mau estão dentro de nós.
Como já foi dito, são dois
cachorros e vencerá esta batalha aquele que deixarmos, alimentarmos, que soltarmos da casinha e levarmos à rua. Então, dito isso, veja o eventual momento mesquinho de nosso colega como algo que qualquer um de nós pode sentir, se não tomarmos cuidado. E, se sentir,
será preciso racionalizar e tratar. Eu declaro que já tive vários momentos de baixeza, mesquinharia, gestos equivocados etc. Não sou santo (para quem gosta de assuntos religiosos, considero-me salvo, mas não santo).
Nos estudos do PEPP – Programa
de Enriquecimento Pessoal Progressivo, que desejo compartilhar em breve com
os servidores públicos (sim, você vai passar e vamos falar de como ficar ainda
mais rico!). Tenho estudado administração financeira. Acredite: bons livros
sobre como enriquecer financeiramente falam a mesma coisa que meu bom e velho
Como Passar em Provas e Concursos, de 1998 (e, modéstia a parte, ainda o mais
completo livro sobre o tema). Ou seja, estamos lidando com o mesmo
conhecimento.
E ele inclui o seguinte:
não inveje, não torça contra, não se alegre quando alguém se der mal, alegre-se
com o sucesso dos outros, mesmo o de seus inimigos. Deseje o bem. Tudo o que
você faz, retorna para você. O que você imagina, acontece. O que você
visualiza, programa sua mente.
Se um concurso no ES não
deu certo, isso é ruim! O sistema concurso público é uma benção, algo bom, uma
oportunidade, e tem vários inimigos, como o nepotismo, a incompetência
administrativa, a fraude etc. Daí, precisamos trabalhar para que o sistema
melhore. E ele melhora quando funciona bem.
Daí, minha frase em
resposta ao colega: "E torça para que o concurso do ES funcione para quem
já passou."
Esse é um ponto
importante: se você quer se sair melhor
mental, fisicamente, emocional e intelectualmente, se você quer passar em concursos,
siga um conselho: não deseje mal, não torça contra, não olhe para quem está
melhor que você e sofra. Faça o seguinte: deseje o bem, torça a favor, olhe
para os caras que estão à sua frente e anime-se a perseguir sua melhoria pessoal.
Se você fizer isso, seu
desempenho global será extremamente aperfeiçoado. E esse conhecimento que
informo aqui (se aplicado por você, se transformará em sabedoria) serve para
tudo, de concursos a sexo, de riqueza financeira (a mais tosca forma de
riqueza) até a riqueza espiritual (a mais evoluída das formas de riqueza).
Mas se você quiser focar
apenas nos concursos, tudo bem: o desempenho em concursos é afetado pela sua
emotividade; e o seu desempenho intelectual é afetado pelas imagens, positivas
ou negativas que você tem na mente. Isso é uma lei natural. Não muda. Assim
como a lei da gravidade. Ou você se comporta de acordo com ela e obtém
vantagens, ou não acredita nela e tem problemas. Camarada, se você não acredita
na lei da gravidade, experimente pular de um prédio sem pára-quedas. Se você
não acredita que seus sentimentos, emoções e imagens mentais não influenciam,
tudo bem, mas vai "bater no chão" do mesmo jeito. Apenas o tombo leva
mais tempo.
Senhores, o que coloco
aqui é ensinado por todas as doutrinas religiosas e boa parte das doutrinas filosóficas: a lei do retorno. A programação neurolinguística, o Método Silva, os estudos psicológicos, as experiências e pesquisas, tudo diz uma coisa só: aquilo que você deseja, acontece; aquilo que você faz (e deseja para os outros), retorna para você multiplicado.
Posso assegurar a vocês,
já quase chegando aos 40 anos, que até aqui tudo o que vivi tem confirmado o
quanto esse conhecimento é verdadeiro, o quanto ele funciona na prática.
Assim, cuidado com o que
deseja. Acontece para você e para o planeta. Queira o bem dos concurseiros,
mesmo que não seja você, e do sistema concurso como um todo. É melhor assim.
O colega "X"
ainda falou da sua esperança em passar no concurso do TRF da 2ª Região. Eu
também espero isso. Mas relembro: "concurso se faz não para passar, mas
até passar", que é um dos "mantras". E outro: "A dor é temporária, o cargo é para sempre". Relembrado isso, torço, espero e oro para que seja logo.
Para concluir, também
disse ao colega: "Espero que o desespero não te alcance mais. Você não
merece. Não deixe, então."
Você pode ter momentos
difíceis, momentos de desânimo etc, e existem fórmulas para lidar com essas
ocasiões. Mas... desespero, não. Desespero é falta de esperança, de não ter
para onde ir. Há pessoas sem oportunidades, estudo, portas a serem abertas,
pessoas profundamente adoentadas do corpo ou da alma, pessoas sem instrução
alguma. Essas pessoas podem ficar desesperadas. Mas um concurseiro, não. Um
concurseiro tem portas para abrir, como disse. Não tem o direito de ficar
desesperado, até porque isso atrapalha o desempenho.
Por fim, quando você
passar, aí então terá, além das justas retribuições do cargo, poder na mão para
fazer alguma coisa pelos desesperados desse imenso país. Qualquer que seja o seu
cargo, você poderá tornar esse país mais justo e decente. A partir de seu metro
quadrado de serviço público, acredite. Isso é revolucionário. Mas a revolução,
como disse, é assunto para outro dia.
Saudações concursândicas a
todos!
William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas, o best-seller “Como passar em provas e concursos” – www.williamdouglas.com.br.
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