A crise da
migração em direção ao continente europeu pode ser igualada a momentos pós 2º
GM. Os números são assustadores: 400 mil em 2015 e podendo chegar a 450 mil em
2016. A busca por melhores condições de vida em um ambiente de tranquilidade
democrática, fazem da Europa o
continente mais atraente nesse contexto. É claro, que viagens mais distantes
como EUA, Japão, Austrália e Canadá são inviabilizadas pelo alto custo, que esse
deslocamento acabaria implicando.
O que é um refugiado?
É alguém que
fugiu de seu país em virtude de um conflito ( guerra, guerra civil) ou de uma
perseguição e não pode retornar com segurança.
O que é um asilado?
É um
refugiado que pede uma solicitação de asilo. O país que o acolhe pode ou não
conceder. Essa definição é particular e cada caso deve ser tratado
individualmente. As regras variam de
país para país.
No caso da
onda que toma conta da Europa; a ACNUR (
órgão da ONU ) entende que os números já indicam que se trata de uma
situação particular e, que portanto, são refugiados que podem ou não serem
acolhidos. Há uma outra etapa. A
possível deportação. Nos últimos 4 anos foram deportados cerca 1,5 milhão de
pessoas que tentaram uma nova vida na Europa.
O que é um imigrante?
Os
imigrantes procuram outros países, em decorrência, principalmente da questão
econômica; questão familiar. O que hoje se observa é uma situação complexa,
pois há imigrantes e refugiados embarcando em mesmos botes no Mediterrâneo.
Isso não deveria significar tratamento
diferenciado, porém na Hungria se observou sinais de intransigência,
preconceito e violência.
Qual a rota seguida por esses
refugiados?
Fonte: Blog Mundialíssimo; Diogo
Bercito.
Resumidamente
os que partem da Turquia, fogem da Guerra Civil na Síria e do Afeganistão. São
mais de 4 milhões de fugitivos desse conflito, que já matou mais de 250 mil
pessoas. Aqueles que partem da Líbia e Tunísia fogem de conflitos no continente
africano: Eritreia, Sudão do Sul, Nigéria e a própria Líbia.
O destino
mais desejado são as nações ricas da Europa: Alemanha, França e Inglaterra.
A tragédia é
a marca dessa viagem. Mais de 2 mil pessoas já morreram nessas travessias, sem
é claro pensar nas condições de alimentação, frio e doenças que acabam
enfrentando. Um momento histórico e triste.
Diogo Silva
é professor de Atualidades, Arquivologia e História do Alfacon.
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