Com o avanço na elaboração do próximo concurso do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que está pronto para definir as datas da seleção com a organizadora escolhida, a Fundação Carlos Chagas (FCC), os interessados em concorrer já devem se preparar. É o que defendem Weslei Machado, professor do Gran Cursos, e Marcos Carvalhedo, especialista em Direito do Trabalho, para quem o estudo antecipado é essencial na busca pela aprovação.
"A preparação para concursos públicos exige do candidato uma boa estratégia. Um dos passos indispensáveis é a preparação com antecedência, baseando-se nos editais de concursos anteriores. Como o TST já anunciou que fará o concurso ainda este ano, é importante que os candidatos já montem um cronograma de estudo e, desse modo, iniciem desde já para que tenham maior chance de obterem sua aprovação", aconselham.
Eles acreditam que as provas não exigirão uma preparação específica, diferente de outros concursos de tribunais, que cobram diversas áreas do Direito. Porém, destacam um ponto ao qual os participantes devem ficar atentos. "Há uma especificidade nesse concurso: o Direito do Trabalho. Esse ramo é marcado pelas Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST, sendo imprescindível um estudo pormenorizado delas", alertam. Por isso, é preciso conhecer os principais pontos desses temas, além da legislação trabalhista - CLT, leis de Greve, do Empregado Doméstico e do FGTS, arts. 7º a 11 da Constituição Federal.
Weslei e Marcos traçam um perfil que ajuda a determinar os conteúdos que podem vir a ser cobrados pela banca. "A FCC é uma banca que cobra sobretudo a legislação ipsis litteris, ou como alguns gostam de chamar, 'a lei seca'. Nessa linha, é preciso conhecer com detalhes o texto da CLT e algumas leis extravagantes, tais como a lei de greve, a lei do doméstico". Ademais, eles recomendam que o candidato faça questões anteriores da FCC, para que o próprio possa visualizar quais os princpais tópicos abordados nos exames.
A previsão do TST é de que a seleção seja aberta até o fim de junho, para formação de cadastro de reserva nos cargos de técnico (níveis médio e médio/técnico) e analista (superior). As funções têm ganhos de R$3.993,09 (técnico) e R$6.511,52 (analista), incluindo a gratificação de atividade judiciária (GAJ), de R$1.331,03 e R$2.183,84, respectivamente.
O tribunal também oferece a seus servidores auxílio-alimentação de R$710, elevando as remunerações a R$4.703,09 e R$7.221,52. Outros benefícios incluem plano de saúde, adicionais por ações de treinamento (até 3% do vencimento) e cursos de especialização, mestrado e doutorado (de 7,5% a 12% sobre o vencimento).
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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