sábado, 1 de outubro de 2011

Técnicas Práticas Para Melhorar a Memória e o Aprendizado


A Memória é a ferramenta do cérebro para a aprendizagem. “Afiar” as lembranças é investir no seu sucesso pessoal nos estudos. Vamos mostrar a seguir algumas técnicas e estratégias de potencializar a memória.
1. ARRASTANDO TUDO JUNTO. Organização e ordenação de informações podem melhorar significativamente a memória. Imagine, por exemplo, o quão difícil seria para lembrar-se de uma lista aleatória de 49 letras. Por outro lado, não seria difícil de memorizar o título do nosso post (composto de 49 letras). Da mesma forma, a aprendizagem de uma grande quantidade de informações desconexas e desorganizadas pode ser muito desafiadora. Organizar e adicionar significado ao material antes da aprendizagem, pode facilitar o armazenamento e posterior recuperação. Em outras palavras, você pode aprender melhor se recordar mais fácil. Os conceitos a seguir podem ajudá-lo a reunir várias informações em conjunto para aumentar a compreensão. Isto pode significar organizar o material em papel, como quando você faz um esboço ou uma lista, ou simplesmente organizar o material em sua memória, como aprendê-la em uma determinada ordem ou fazer associações intencionais entre ideias.
2. ABORDAGEM DO FUNIL. Isto significa aprender conceitos gerais antes de avançar para detalhes específicos. Quando você estuda desta maneira, você se concentra em obter um quadro geral, ou visão, antes de preencher os detalhes. Quando você entende os conceitos gerais em primeiro lugar, os detalhes fazem mais sentido. Ao invés de pedaços desconexos de informação para memorizar, como datas históricas, a matéria se encaixa no quadro geral. Vendo como os pequenos detalhes se relacionam entre si, você processa as informações mais profundamente (o que ajuda a estocar, e depois resgatar, da memória). Esta ideia é provavelmente familiar – existem muitas estratégias de aprendizagem baseadas na abordagem de funil. Por exemplo, os capítulos de muitos livros didáticos são organizados em um formato “geral para o específico”. Você provavelmente também usa esse tipo de abordagem quando estuda a partir de um esboço ou mapa conceitual. Por causa de sua organização, estas ferramentas são particularmente bem adequadas para o aprendizado do geral para o específico.
3.ORGANIZADO-SE ATRAVÉS DE SENTIDO E DE ASSOCIAÇÃO. Durante a aprendizagem, uma pessoa faz associações continuamente. Nós fazemos associações entre o que estamos aprendendo e o ambiente em que estamos, entre a informação e os nossos estados mentais, e entre a informação e nosso fluxo de pensamentos. Quando as coisas estão associadas na memória, o pensamento sobre uma ajuda a trazer a outra à mente. Alguma vez você já refez seu caminho quando esqueceu onde colocou um objeto, como, por exemplo, suas chaves? Muitas vezes, quando você se aproxima do lugar onde você colocou-os, você de repente é capaz de lembrar o ato de pô-los em cima da mesa ou colocá-los na sua sacola de ginástica. Esta é a associação. A lembrança de colocar as chaves foi associada com a memória das coisas no meio ambiente. Você pode fazer associações para você, tornando-as intencionais. Quando você está tendo dificuldade em reter novos assuntos, você pode ajudar a trazê-los à mente ao pensar sobre o que você associou com eles. Em outras palavras: traçar o caminho mental.
Processamento profundo - o material relacionado a si mesmo. Uma maneira de processar a informação mais profundamente, e também para criar associações significativas, é pensar sobre como a informação pode ser pessoalmente significativa. Você pode pensar sobre como o novo assunto se relaciona com sua vida, sua experiência, ou seus objetivos. Se você puder ligar novas informações às lembranças já armazenados (“ganchos mentais”), você vai ter mais pistas para recordar o novo material.
Agrupamento. Você pode organizar o material estudado, agrupando conceitos similares, ou ideias afins. Juntar o material em grupos relacionados ajuda a sua memória, organizando as informações. Por exemplo, você poderia agrupar esportes em uma das seguintes categorias: a) esportes de pista, b) e esportes de campo, c) esportes usando bola, d) esportes de quadra, e) esportes em grupo, f) esportes individuais, etc. Mantendo estas categorias em mente você será capaz de lembrar mais tipos de esportes. Quando você está tentando lembrar listas para um teste, os conceitos e as palavras podem ou não ter uma organização natural. Portanto, você pode precisar ser criativo ao fazer associações. Em fim, o processo de organizar uma lista em grupos pode ajudar a entender melhor a relação entre os conceitos.
4. APRENDENDO ATIVAMENTE. Você vai notar que o termo “aprendizagem ativa” aparece com frequência. Sua memória facilita a aprendizagem ativa, ajudando a atender e processar informações. Todas as técnicas de memória que temos discutido requerem aprendizagem ativa. Mesmo se você assistir a todas as aulas e ler cada apostila, não há garantia de que você vai aprender e recordar a informação. Embora você possa absorver passivamente algum material, para garantir que você se lembre de informações importantes exige ser ativo e estar envolvido, atento ao que você está aprendendo.
5. MEMÓRIA VISUAL. Algumas pessoas lembram-se melhor da informação quando ela é codificada visualmente, se for esse o caso para você, apreenda informações desta maneira. Mas, mesmo se você não se considera especificamente “um aprendiz visual,” você pode achar que a inclusão de memória visual pode ajudar. Afinal, é mais uma forma de codificação e armazenamento de informações e mais uma forma de recuperá-las para um teste.
Há muitas maneiras de codificar e recuperar informações visualmente. Nós já mencionamos a estratégia de associar conceitos com imagens visuais. Mas outras formas de incrementar a memória visual incluem diagramas, tabelas, esquemas, etc. Você também pode desenhar muitas destas coisas você mesmo. Por exemplo, tente visualizar como as ideias se relacionam entre si e desenhar um gráfico, imagem, ou alguma outra representação do material.
Usar sua memória visual pode ser tão simples como escrever palavras do vocabulário, teorias ou fórmulas algébricas. Isto lhe permite não só a prática (repetir) a informação, mas também “gravar” a forma como você vê a página onde está o assunto (o desenvolvimento de uma memória visual que você pode ser capaz de recuperar mais tarde). Outra vantagem é que ajuda a ter um papel ativo no aprendizado. Quando você desenha suas ideias no papel ou anota coisas que você está tentando lembrar, você tem a oportunidade de pensar sobre as informações mais profundamente. É mais uma oportunidade de fixação.
6. PONHA PARA FORA. Ao tentar memorizar algo, recitar as informações em voz alta pode realmente ajudar. Você pode repetir ideias literalmente (quando você precisa decorar), ou você pode repetir ideias em suas próprias palavras (e, portanto, garantir que você tenha uma verdadeira compreensão da informação). Repetir a informação em voz alta pode ajudá-lo a codificar a informação (codificação auditiva) e identificar o quão bem você tenha aprendido. Alguns estudantes dizem que sabem as matérias do teste e são surpreendidos quando “congelam” e não podem dar respostas adequadas. Para alguns alunos, este “congelamento” pode ser o resultado de ansiedade pré-teste. Para outros, entretanto, pode ser resultado de superestimar o quão bem eles sabem a matéria. Se você recita em voz alta as informações da memória (respondendo a perguntas, a definição de palavras, ou o uso de cartões flash), muitas vezes fica bastante claro o quão bem você aprendeu. Se você tropeçar em suas respostas, têm de procurar por elas, ou só pode dar uma resposta vaga, então você sabe que precisa estudar mais. A auto avaliação é importante.
7. VISUALIZE-SE ENSINANDO A MATÉRIA. Uma forma eficaz de aumentar a lembrança e compreensão da matéria é ensiná-la a um público imaginário. Ao fazer isso, você é forçado a organizar o material em uma maneira que faça sentido para você e para antecipar possíveis perguntas que podem ser feitas pelos seus alunos. Além disso, ao articular sua palestra em voz alta, você vai descobrir lacunas na sua compreensão (e lembrar) do material. É muito melhor descobrir os “pontos fracos” antes de um teste do que durante. Não se esqueça de antecipar as perguntas que os alunos possam ter sobre o material como uma forma de antecipar possíveis perguntas do teste.
Bons Estudos e Até Passar!

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