Após muita espera, finalmente os interessados em participar dos concursos para a área de segurança pública do Maranhão podem comemorar: em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, confirmou a realização de três seleções ainda este ano, para o preenchimento de um total de 2.500 vagas. Além disso, novas oportunidades estão previstas para até 2014.
Segundo o secretário, serão oferecidas 2 mil vagas de soldado da Polícia Militar, aproximadamente 300 para a Polícia Civil e 200 para o Corpo de Bombeiros. "O plano do governo é que sejam realizados concursos regulares a cada ano, tanto para a contratação de efetivos, quanto para substituição", ressaltou.
Os editais de licitação para definição das organizadoras já estão sendo elaborados pela Secretaria de Gestão e Previdência, a Segep. De acordo com a Assessoria de Comunicação da pasta, algumas instituições estão cogitadas para a realização dos concursos.
Uma delas é a Fundação Carlos Chagas, que descartou a realização de todas as seleções para a área de segurança, devido ao excesso de compromissos até o fim do ano. "Ainda assim, estamos analisando a possibilidade da Carlos Chagas realizar uma das seleções. Com relação aos outros dois concursos, estamos estudando outras possibilidades", garante a assessoria.
Tendo em vista as necessidades do estado, o secretário reconhece o grau de urgência para contratar efetivos e, por isso, garante a realização do concurso para soldados da PM já no mês de agosto. "Nosso estado possui a pior relação policial/ população do Brasil. Esse concurso vem para auxiliar nas tramitações e planejamento de segurança do estado, que já estão em andamento, mas que necessitam de um efetivo maior de policiais. Por este motivo, o governo resolveu realizar o maior concurso da segurança pública do estado".
A Polícia Civil também encara problemas com relação ao quadro de servidores. O último concurso foi realizado em 2006 e, de acordo com a corporação, ainda este ano cerca de 35% do quadro adquirem o
direito à aposentadoria. "Apesar de não sermos o pior efetivo no Brasil, ocupamos a 18ª colocação. E, de fato, passamos um bom tempo sem realizar concurso. Por esse motivo, o governo está preocupado com o cenário, e prevê um segundo concurso para 2013", garante o secretário.
Aluísio Mendes, porém, descarta a criação de cadastro de reserva, destacando que os selecionados serão convocados imediatamente após os resultados. Com relação ao conteúdo programático dos concursos, a Segep e o secretário preferem aguardar a elaboração do edital.
Segundo o secretário, serão oferecidas 2 mil vagas de soldado da Polícia Militar, aproximadamente 300 para a Polícia Civil e 200 para o Corpo de Bombeiros. "O plano do governo é que sejam realizados concursos regulares a cada ano, tanto para a contratação de efetivos, quanto para substituição", ressaltou.
Os editais de licitação para definição das organizadoras já estão sendo elaborados pela Secretaria de Gestão e Previdência, a Segep. De acordo com a Assessoria de Comunicação da pasta, algumas instituições estão cogitadas para a realização dos concursos.
Uma delas é a Fundação Carlos Chagas, que descartou a realização de todas as seleções para a área de segurança, devido ao excesso de compromissos até o fim do ano. "Ainda assim, estamos analisando a possibilidade da Carlos Chagas realizar uma das seleções. Com relação aos outros dois concursos, estamos estudando outras possibilidades", garante a assessoria.
Tendo em vista as necessidades do estado, o secretário reconhece o grau de urgência para contratar efetivos e, por isso, garante a realização do concurso para soldados da PM já no mês de agosto. "Nosso estado possui a pior relação policial/ população do Brasil. Esse concurso vem para auxiliar nas tramitações e planejamento de segurança do estado, que já estão em andamento, mas que necessitam de um efetivo maior de policiais. Por este motivo, o governo resolveu realizar o maior concurso da segurança pública do estado".
A Polícia Civil também encara problemas com relação ao quadro de servidores. O último concurso foi realizado em 2006 e, de acordo com a corporação, ainda este ano cerca de 35% do quadro adquirem o
direito à aposentadoria. "Apesar de não sermos o pior efetivo no Brasil, ocupamos a 18ª colocação. E, de fato, passamos um bom tempo sem realizar concurso. Por esse motivo, o governo está preocupado com o cenário, e prevê um segundo concurso para 2013", garante o secretário.
Aluísio Mendes, porém, descarta a criação de cadastro de reserva, destacando que os selecionados serão convocados imediatamente após os resultados. Com relação ao conteúdo programático dos concursos, a Segep e o secretário preferem aguardar a elaboração do edital.
Entidades querem mais vagas
Apesar do número expressivo de vagas anunciado para a segurança pública do Maranhão, representantes das categorias alegam a necessidade de ampliá-lo. Segundo eles, o que consideram longo período entre a realização de um concurso e outro é um dos agravantes para que a carência de pessoal seja mais evidenciada.
Marcelo Cardoso, investigador da PC e diretor de Comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), assegura que "para que o Maranhão sinta a presença efetiva da corporação seriam
necessárias pela menos 1.200 vagas".
O sindicalista ressalta que cerca de 400 policiais civis devem se aposentar até 2014. "Provavelmente, a realização desse concurso não suprirá a necessidade criada a partir dessa aposentadoria." Marcelo também ressalta que a demora na realização de concursos contribui para que o trabalho da PC não seja realizado de maneira eficiente.
"Independente do governo, os concursos para a Polícia Civil acabam acontecendo de oito em oito anos. Isso comprova que não existe um compromisso com a segurança pública", lamenta.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, esse cenário vai mudar. "O governo pretende investir mais em segurança e, para isso, a realização de concursos com frequência está nos nossos planos. Na Polícia Civil, por exemplo, vamos realizar mais um concurso em 2013", garante.
Ebnilson Costa, diretor de Comunicação da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão, destaca que a lei prevê um quadro 12 mil servidores na PM, no entanto, há aproximadamente 7 mil. "Se, de fato, esse concurso acontecer, serão 9 mil militares. Apesar de
contribuir para a melhoria, ainda não é o suficiente", afirma.
Para que a PM possa atender melhor a população e reduzir os impactos causados pela carência de pessoal, Aluísio Mendes afirma que, no próximo ano, uma nova seleção para soldados deverá contribuir para a melhoria da instituição.
Temos ciência de que o estado possui a pior relação policial/população do Brasil. Além disso, cerca de 600 policiais devem atingir a idade de reforma de aposentadoria e, por esse motivo, além dessas 2 mil vagas, um novo concurso, em 2013, deverá oferecer aproximadamente mil vagas."
Marcelo Cardoso, investigador da PC e diretor de Comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol), assegura que "para que o Maranhão sinta a presença efetiva da corporação seriam
necessárias pela menos 1.200 vagas".
O sindicalista ressalta que cerca de 400 policiais civis devem se aposentar até 2014. "Provavelmente, a realização desse concurso não suprirá a necessidade criada a partir dessa aposentadoria." Marcelo também ressalta que a demora na realização de concursos contribui para que o trabalho da PC não seja realizado de maneira eficiente.
"Independente do governo, os concursos para a Polícia Civil acabam acontecendo de oito em oito anos. Isso comprova que não existe um compromisso com a segurança pública", lamenta.
De acordo com o secretário de Segurança Pública, esse cenário vai mudar. "O governo pretende investir mais em segurança e, para isso, a realização de concursos com frequência está nos nossos planos. Na Polícia Civil, por exemplo, vamos realizar mais um concurso em 2013", garante.
Ebnilson Costa, diretor de Comunicação da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão, destaca que a lei prevê um quadro 12 mil servidores na PM, no entanto, há aproximadamente 7 mil. "Se, de fato, esse concurso acontecer, serão 9 mil militares. Apesar de
contribuir para a melhoria, ainda não é o suficiente", afirma.
Para que a PM possa atender melhor a população e reduzir os impactos causados pela carência de pessoal, Aluísio Mendes afirma que, no próximo ano, uma nova seleção para soldados deverá contribuir para a melhoria da instituição.
Temos ciência de que o estado possui a pior relação policial/população do Brasil. Além disso, cerca de 600 policiais devem atingir a idade de reforma de aposentadoria e, por esse motivo, além dessas 2 mil vagas, um novo concurso, em 2013, deverá oferecer aproximadamente mil vagas."
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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