As 4.860 vagas autorizadas para a Polícia Civil integra uma das ações do programa São Paulo Contra o Crime, lançado em maio pelo Governo de São Paulo. A medida tem como principal objetivo aumentar a resolução dos crimes. "Essas ações têm vias administrativas de estrutura, basicamente com reforço de recursos humanos, especialmente na Polícia Civil e na Polícia Técnico-Científica, mas mais do que isso, em termos principais, uma ação que é inédita para nós em São Paulo", explicou o secretário de segurança Fernando Grella Vieira, durante o lançamento do programa.
O elevado número de vagas autorizadas pelo governador Geraldo Alckmin foi dividido em três despachos. O primeiro, publicado no dia 23 de maio, no Diário Oficial, contou com 2.805 vagas, todas destinadas a chamada Polícia Judiciária, que cuida das investigações. Deste total, 1.384 são para o cargo de investigador, 1.075 para escrivão, 217 para agente policial; e 129 para delegado. Com exceção de agente, que tem exigência de nível fundamental, todas as outras são carreira de nível superior.
A segunda remessa, autorizada no dia 24 de julho, contou com vagas para atendente de necrotério (34) de nível fundamental, fotógrafo (82) e auxiliar de necropsia (27), ambas de nível médio; e por fim médico legista (25) e perito (34), de nível superior. Totalizando 202 vagas destinadas a Polícia Técnico-Científica, responsável pelos laudos e perícias.
A última autorização aconteceu no dia 6 de setembro, e contou com 1.853 vagas, divididas entre atendente de necrotério (110), fotógrafo (120), auxiliar de necropsia (155), desenhista (55), oficial administrativo (600), técnico de laboratório (84), médico legista (200) e perito criminal (529). Este último despacho contou com todas as vagas criadas pela Lei Complementar 1206/2013, sancionada em julho pelo governador. O texto foi enviado à Assembleia Legislativa no lançamento do programa, e foi votado em regime de urgência pelos deputados.
As autorizações representam um dos maiores aumentos de efetivo da história da Polícia Civil. De acordo com o governo a medida representa um investimento de cerca de R$170 milhões por ano.
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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