sábado, 12 de dezembro de 2015

Polícia Civil-MT: Corporação espera aprovação de mais de 3 mil vagas

A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso pretende abrir novos concursos para o preenchimento de mais de 3 mil vagas até o ano de 2018. Segundo o órgão, serão 1.800 vagas para investigadores e 600 para escrivães - estes certames estão em período de análise e ainda precisam ser aprovados. Além disso, um concurso oferecendo 535 para técnicos da área também aguarda aprovação.
Na Polícia Civil, atualmente, há 243 delegados em exercício e há expectativa de que o edital para 130 vagas no cargo seja publicado ainda este mês. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Polícia civil, "a demora na publicação do edital se deve ao fato que foi preciso fazer uma alteração na Lei 407/2010, do Estatuto da Polícia Judiciária Civil, que passa agora a instituir a classe de delegado de polícia substituto na carreira da PC, cuja remuneração corresponderá a redução de 10% do subsidio da classe A". Eles afirmam que o projeto de Lei aguarda aprovação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e assim que sair a publicação, o edital será divulgado.
O último concurso realizado aconteceu no ano de 2013, ofertando um total de 600 vagas, sendo 150 para escrivão e 450 para investigador. Todas as oportunidades exigiam formação no nível superior, com remuneração de R$2.984,26. A seleção contou com prova objetiva, avaliação de títulos, exame de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica e investigação social.
Para delegado, serão abertas 60 vagas imediatas, além de outras 70 oportunidades para formação de cadastro de reserva. O cargo exige o nível superior e tem remuneração de até R$9.049,05. O último concurso, organizado pela Funemat, aconteceu no ano de 2009 e contou com prova objetiva, dissertativa, oral e de avaliação de títulos, exame de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica e investigação social.
O delegado geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Adriano Peralta Moraes, ressalta que a carreira exige muita dedicação e responsabilidade. "A carreira policial é um sacerdócio. Meu primeiro almoço de Natal na Polícia foi atendendo um homicídio na zona rural de Nova Maringá. Na festa de aniversário de 10 anos da minha filha mais velha em Tangará da Serra eu estava em Poconé numa operação contra o tráfico de drogas. Diria que nós necessitamos de policiais e dispensamos aqueles que almejam apenas a carreira pública. Necessitamos de policiais que ao chegarem à classe especial não esmoreçam, mas se dediquem ainda mais à instituição, de policiais que entendam que o interesse público deve prevalecer sobre o interesse particular. A instituição busca pessoas interessadas em servir à sociedade e jamais em se servir dela", explica.

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