A escolha da organizadora do concurso para 6 mil vagas de soldado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PM-RJ), sendo 10% destinadas às mulheres, será mesmo feita por pregão eletrônico. A justificativa da corporação é que esse modelo dá oportunidade a todas as instituições de participarem do processo com transparência, mas especialistas atentam para os riscos desse sistema (leia matéria abaixo), principalmente porque a seleção deverá atrair grande número de candidatos. A expectativa é que a organizadora seja definida até o próximo dia 30, de acordo com o chefe do Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), tenente-coronel Kléber Martins. A instituição escolhida será responsável pelos exames intelectual, médico e psicológico, sendo as demais etapas (antropométrico, físico e pesquisa social) realizadas pela própria corporação. O edital do concurso continua previsto para a segunda quinzena de julho.
Para soldado, além do nível médio, é exigida carteira de habilitação, no mínimo na categoria “B”. O salário inicial é de R$2.382,89, mas a remuneração pode ultrapassar R$5 mil, pois são pagas gratificações a quem faz curso de qualificação (R$350) ou trabalha em Unidade de Polícia Pacificadora (R$750). A Assessoria de Imprensa da PM-RJ informou que os praças que se voluntariam para trabalhar na folga no sistema RAS (Regime Adicional de Serviço) recebem por oito horas/dia R$150, e por 12 horas/dia, R$225. São permitidos até oito RAS por mês. A altura mínima exigida dos candidatos é de 1,60m, para mulheres, e de 1,65m, para homens. Os futuros candidatos devem ter idade entre 18 e 30 anos. A idade obedece à Lei nº 4.381, que trata do estatuto do policial militar.
No entanto, independente da escolha da organizadora, a PM-RJ já garantiu que os futuros candidatos devem tomar por base o programa do último concurso, aberto em 2010. Na época, os participantes foram avaliados por meio de provas objetivas sobre Direitos Humanos, Legislação de Trânsito, Noções de Informática, Sociologia, História do Brasil, Geografia do Rio de Janeiro e Língua Portuguesa. Os aprovados no exame objetivo tiveram a redação corrigida. Ainda houve exame antropometrico, exames médicos e psicológicos, testes físicos, investigação social e documental e curso de formação, de seis meses. Candidatos tatuados puderam participar desde que o desenho não fosse ofensivo à corporação ou discriminatório, nem visível com o uso dos uniformes da corporação, incluindo o de educação física (camisa de manga e bermuda).
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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