domingo, 22 de dezembro de 2013

PM-SP: Alckmin sanciona lei que cria 5 mil cargos de oficial administrativo

A Polícia Militar terá um novo concurso em 2014, para o cargo de oficial administrativo. Isso porque, o governador Geraldo Alckmin sancionou o projeto de lei que cria 5 mil cargos para a carreira. A novidade é que os oficiais administrativos serão civis. O objetivo é substituir, gradativamente, soldados temporários assim que seus contratos terminarem. Além disso, as nomeações devem impedir que policiais que atuam nas ruas sejam remanejados para funções administrativas, o que significa que os militares passarão a se concentrar nas atividades fim da PM.“A criação dos cargos tem como objetivo ter o máximo de policiamento ostensivo, preventivo, nas ruas, ganhando em eficiência. A lei já está promulgada e serão abertos concursos para preencher os cargos”, afirmou o governador. 
Alckmin sancionou ainda mais três projetos de lei que pretendem valorizar a carreira dos policiais militares. A segunda lei sancionada aumenta o teto salarial para recebimento do auxílio alimentação em 7%, passando a ser de R$ 2.924. Com isso, serão beneficiados cerca de 16 mil policiais. 
O governador também sancionou a lei que permite que os policiais trabalhem voluntariamente em suas folgas, com direito a remuneração extraordinária. Os valores das diárias serão de R$185,95 para oficiais e R$154,96 para praças. A medida vale a partir de janeiro de 2014. 
A última lei sancionada permitirá a policiais reformados ascender ao posto imediatamente superior. O benefício, resgatado em 2011, será estendido aos policiais que se aposentaram no período de 1991 a 2011 e não foram contemplados com a promoção. Com a medida, os policiais aposentados passam a ter o direito a subir de patente.
 
Sistema de Metas
O governador ainda anunciou um sistema de metas com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade do estado. A medida vale para policiais militares, civis e da Polícia Científica, que poderão receber bônus. O Projeto de Lei será enviado para aprovação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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