O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (14)
projeto de lei que aprova a criação de aproximadamente 2,7 mil novos cargos do
poder Executivo federal. O texto, de autoria do governo, já foi aprovado na
Câmara dos Deputados e segue agora para sanção presidencial. O plenário também
aprovou o remanejamento de outros 2,5 mil cargos do Executivo.
O
projeto não prevê o custo de cada cargo nem estabelece o prazo para a
realização de concurso. As vagas, de nível superior e médio, foram aprovadas
para oito diferentes carreiras.
Em
um dos relatórios apresentados pelo senador Gim Argello (PTB-DF) na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadanoa, o parlamentar aponta que a medida visa à
substituição de funcionários terceirizados do Executivo.
“Com
a proposição, busca-se dotar os órgãos envolvidos com quantitativo de cargos
suficiente para suprimir força de trabalho terceirizada com mão de obra
qualificada”, informa o parecer.
Para a carreira de analisa de
controle interno do Sistema Único de Saúde (SUS) serão abertas 1,2 mil vagas. Outras
330 vagas serão ofertadas para analista de comércio exterior do Ministério de
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Também deverão ser oferecidas
400 vagas de técnico administrativo especialista em meio ambiente para órgãos
vinculados ao Ministério do Meio Ambiente.
Com
o projeto, a Polícia Rodoviária Federal também fica autorizada a abrir 260
vagas de agente administrativo e a Agência de Vigilância Sanitária, 243. Outros
89 postos de analista técnico administrativo serão voltados para a Superintendência
da Zona Franca de Manaus. Mais 150 cargos de analista de infraestrutura serão
criados, junto com outros 100 de especialista em infraestrutura sênior.
Remanejamento
O plenário aprovou, ainda, projeto de lei que
transforma 2,5 mil cargos vagos dos ministérios da Previdência, da Saúde e do
Trabalho em 1 mil cargos de analista ambiental, para atuar em órgãos vinculados
ao Ministério do Meio Ambiente.
Segundo
o relator da proposta, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), carreiras com custos mais
baixos serão transformadas em cargos de maior custo para o orçamento público.
“Não
tem aumento de despesa. Haverá apenas remanejamento - transforma em mil cargos,
mas com salários melhores. Serão cargos para suprir necessidades de Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), Instituto Chico Mendes
de Biodiversidade (ICBMio) e no Serviço Florestal Brasileiro”, disse o relator.
FONTE: G1 CONCURSOS E EMPREGO
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