Embora haja a possibilidade de o
concurso para soldado da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
(PM-RJ) ser para cadastro de reserva, os futuros candidatos não devem
desanimar, pois o governador Sérgio Cabral já autorizou 6 mil vagas, e
de acordo com a corporação, essa é a necessidade atual. A PM tem
tradição de chamar muitos aprovados, como ocorreu no último concurso,
aberto em 2010: a oferta de 3.600 vagas foi ampliada para 13 mil. As
convocações seguem em andamento, sendo que a próxima, a 23ª para o exame
antropométrico, está prevista para o dia 10 de junho. A hipótese de
seleção para cadastro foi levantada porque, de acordo com o Decreto nº
43.876, de outubro de 2012, a PM não pode realizar novo concurso com
definição das vagas antes de admitir todos os aprovados no anterior. O
problema já foi discutido entre o Comando Geral da corporação e o Centro
de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), e agora está em análise na
Casa Civil.
Para dar prosseguimento aos
preparativos, a Diretoria Logística já começou a solicitar novos
orçamentos às organizadoras, de acordo com as exigências estabelecidas
pelo CRSP. Para soldado, além do nível médio, é exigida carteira de
habilitação, no mínimo na categoria “B”. O salário inicial é de
R$2.382,89, mas a remuneração pode ultrapassar R$5 mil, pois são pagas
gratificações a quem faz curso de qualificação (R$350) ou trabalha em
Unidade de Polícia Pacificadora (R$750). A Assessoria de Imprensa da
PM-RJ informou que os praças que se voluntariam para trabalhar na folga
no sistema RAS (Regime Adicional de Serviço) recebem por oito horas/dia
R$150, e por 12 horas/dia, R$225. São permitidos até oito RAS por mês. A
altura mínima exigida dos candidatos é de 1,60m, para mulheres, e de
1,65m, para homens. Os futuros candidatos devem ter idade entre 18 e 30
anos.
O CRSP já garantiu que é possível
estudar com base no programa do concurso anterior, de 2010. Os
candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas sobre Direitos
Humanos, Legislação de Trânsito, Noções de Informática, Sociologia,
História do Brasil, Geografia do Rio de Janeiro e Língua Portuguesa. Os
aprovados no exame objetivo tiveram a redação corrigida. Ainda houve
exame antropométrico, exames médicos e psicológicos, testes físicos,
investigação social e documental e curso de formação, com duração de
seis meses. Candidatos tatuados puderam participar, desde que o desenho
não fosse ofensivo à corporação ou discriminatório, nem visível com o
uso dos uniformes da corporação, incluindo o de educação física (camisa
de manga e bermuda).
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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