O Ministério da Fazenda já iniciou os
trabalhos visando à elaboração do edital do concurso para 347 vagas em
cargos de nível superior, com remuneração de R$4.353,62, incluindo
auxílio-alimentação, de R$373. A seleção foi autorizada inicialmente em
janeiro deste ano, mas a permissão foi republicada no último dia 26,
para redistribuição de vagas. Com a nova publicação, o prazo para a
divulgação do edital passou para até outubro (seis meses a contar da
autorização). Anteriormente, o prazo iria até 4 de julho.
Apesar de contar com mais tempo para
preparar o edital, a tendência é que o ministério agilize a elaboração e
divulgação do documento. Como já havia informado uma fonte no órgão,
antes mesmo da republicação da autorização, há chances do edital ser
publicado dentro do prazo inicialmente estipulado (até julho). O motivo é
que o ministério possui urgência na admissão dos aprovados no concurso,
em função da possibilidade de mais da metade dos seus servidores se
aposentar já no próximo ano. Das 347 vagas, 192 serão para o cargo de
analista técnico-administrativo, aberto a graduados em qualquer área de
conhecimento. As demais serão para contador (47), arquiteto (31),
engenheiro (58) e pedagogo (19). Para esses, deverá ser exigida a
formação e o registro no órgão de classe específicos. Em todos os casos,
as contratações serão pelo regime estatutário, que proporciona
estabilidade. A organizadora da seleção será a Esaf.
Nível médio – Existe ainda a previsão de abertura de concurso este ano para até 1.500 vagas de assistente técnico-administrativo do Ministério da Fazenda. O cargo tem como requisito o ensino médio completo e possibilita ganhos iniciais de R$2.927,82. O concurso foi anunciado no início deste ano pelo coordenador-geral de Análise das Políticas de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas do Ministério da Fazenda, Paulo Godoy. Segundo ele, a seleção seria realizada ainda neste primeiro semestre, uma vez que servirá, em parte, para a substituição, até 31 de julho, de 433 terceirizados irregulares que atuam na Receita Federal. A abertura do concurso, porém, ainda depende de autorização do Ministério do Planejamento.
Antes disso, no entanto, o órgão ainda deverá ter que chamar os
excedentes da seleção realizada no ano passado, para atuação apenas em
São Paulo e Distrito Federal. Pedido nesse sentido já está sendo
analisado pelo Planejamento. Segundo Godoy, o novo concurso deverá ter
vagas em todos os estados (com possíveis exceções) e provas em todas as
capitais. E caso seja mantida a estrutura da seleção anterior, os
candidatos serão submetidos exclusivamente a provas objetivas (Língua
Portuguesa, Raciocínio Lógico, Conhecimentos de Informática, Direito
Administrativo, Direito Constitucional, Arquivologia e Gestão Pública).
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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