quarta-feira, 28 de maio de 2014

O que fazer quando os resultados nos concursos não evoluem

Estudar por longo tempo sem colher bons resultados pode afetar sua motivação e confiança. 

Decidir fazer concursos públicos é uma excelente iniciativa para ter mais tranquilidade na profissão, visto que hoje os mercados de trabalho são muito dinâmicos e os ciclos dos profissionais nas empresas são cada vez menores. Porém, enfrentar a maratona de provas não garante a conquista da vaga pública, com bom salário, estabilidade e outros benefícios. Com a alta concorrência, não se preparar para as provas de maneira profissional traz incontáveis prejuízos, que ao longo do tempo se acumulam em um ciclo de estagnação e frustração.
Para o Psicólogo e Personal Coach para Concursos Flávio Paiva, a maioria dos concursandos encontra problemas ao se prepararem para um concurso. Eles chegam a um determinado nível e não conseguem passar por ele, o que impede a melhoria dos resultados. Se isso acontece com você, saiba que este é um cenário bastante comum. Segundo Flávio Paiva, essa estagnação ocorre porque as estratégias dos candidatos foram suficientes para leva-lo até aquele determinado ponto, mas insuficientes para torna-los mais produtivos e competitivos. E essa falta de estratégia, de percepção da necessidade de uma preparação com mais profissionalismo, engajamento e qualidade de vida, que leve em consideração toda a realidade da vida do concursando, acaba por gerar sentimentos como impotência, ansiedade, desesperança, diminuindo as chances de aprovação. Inclusive há casos mais graves, com quadros bastante típicos de depressão, necessitando de intervenção médica.
Licenciada em filosofia, Jaqueline Soares, de São Luiz do Maranhão, quer passar em concurso para Técnico Administrativo em um órgão Federal. Para isso, ela faz curso preparatório e assina questões de concursos. Essa jornada já dura quase dois anos, mesmo assim, Jaqueline se vê passando por momentos difíceis. “As vezes acho que estou estudando errado, chego até a pensar em desistir”, relata ela. No curso que a Jaqueline frequenta, a orientação é estudar até 12 horas por dia, mas ela não consegue se fixar nos estudos por mais de duas ou três horas dia. “Acho que estou com falta de concentração. Tenho necessidade de ficar trocando de autores e mudar os assuntos”, acrescenta.
                                            Jaqueline Soares quer um cargo em um órgão Federal
Parar o que se está fazendo e realizar uma avaliação, quando os resultados não evoluem, é uma atitude recomendada pelo Psicólogo e Personal Coach para Concursos Flávio Paiva. “Procure mapear o que tem feito regularmente. Identifique o quanto ainda falta para a sua aprovação, em termos objetivos. Por exemplo, um candidato que sempre faz 60 pontos na prova mas precisa de no mínimo 70 para ser aprovado. Esse candidato está indo para a prova com vários “buracos” em seus estudos. Ele deveria buscar preencher essas lacunas, saindo da zona de conforto e estudando aquilo que ele vem adiando, evitando, aqueles conteúdos nos quais ele tem menos domínio”, explica Paiva.
O especialista em ajudar concurseiros diz: “como espécie não somos bons em autocrítica. Não acordamos de manhã e fazemos uma análise do nosso dia anterior, para sabermos se nossas estratégias e nossos resultados foram positivos. Essa é, sem dúvida, a parte mais difícil na construção de boas estratégias de estudo: reconhecer que as coisas não estão indo como gostaríamos e conseguir mudar nos pontos certos”, diz Flávio Paiva.


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