sábado, 13 de dezembro de 2014

PRF: Pedido para 1.500 vagas avança no Planejamento

A tramitação no Ministério do Planejamento do processo que trata do concurso solicitado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para 1.500 vagas de policial tem avançado sucessivamente nos últimos dias. As movimentações, a mais recente no último dia 3, são uma sinalização positiva em direção à autorização do concurso, pleiteado para o ano que vem. A expectativa é de que a permissão, de fato, seja concedida no próximo ano, tendo em vista que a área de segurança pública é classificada como uma das prioridades pelo governo federal. O pedido de concurso da PRF está sendo avaliado em conjunto com a solicitação para nomear excedentes da seleção concluída este ano para o mesmo cargo.
A função de policial rodoviário federal é voltada para aqueles que possuem o ensino superior completo em qualquer área e carteira de habilitação na categoria B ou superior. A carreira proporciona ganhos iniciais de R$6.791,25 (incluindo o auxílio-alimentação, de R$373), valor que passará para R$7.092,91 a partir do próximo mês, devido ao reajuste concedido pelo governo.
A abertura do novo concurso faz parte dos planos do departamento de completar o quadro da carreira, que comporta até 13.098 policiais (há 10.402 vagas preenchidas atualmente). Inicialmente, a intenção era alcançar essa meta em 2013. Antes de realizar a nova seleção, porém, a PRF deverá chamar todos os aprovados na seleção atual, cuja oferta prevista em edital é de mil vagas. Até o momento, apenas 500 classificados foram convocados, restando ainda outros 451 que já passaram pelo curso de formação, além de 766 excedentes, que aguardam pela realização de um novo curso.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), Pedro Cavalcanti, se disse otimista quanto ao atendimento dos pedidos da PRF com vistas à recomposição e ao reforço do seu efetivo, apesar do cenário econômico desfavorável. Ele apontou o combate ao crime organizado e o compromisso assumido pelo governo com a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de redução do número de acidentes de trânsito à metade até 2020 como fatores que reforçam a necessidade de se contratar mais policiais rodoviários federais. “Apesar dessa crise, o governo tem que entender que precisa emergencialmente contratar”, afirmou.

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